Eduardo Ribeiro e Sofia Peixoto apresentaram o movimento ‘Agile’ no City Café
A sexta edição do City Café convidou a dupla Eduardo Ribeiro e Sofia Peixoto, ‘agile coaches’ da Critical Software, que apresentaram, no Porto Innovation Hub, a nova metodologia e processo de trabalho focado na gestão de projetos.
Na passada sexta-feira, o auditório do Porto Innovation Hub (PIH) recebeu mais uma edição da iniciativa City Café, uma pausa informal para café, pensada para as equipas do Município do Porto. Nesta sessão, o PIH desafiou os ‘coaches’ Eduardo Ribeiro e Sofia Peixoto, da Critical Software, que apresentaram a metodologia Agile aos mais de 50 participantes.
O movimento Agile promove uma interação dinâmica e permite uma entrega constante através de um modelo incremental, além de fomentar uma colaboração entre o grupo de trabalho, um planeamento contínuo e uma permanente evolução e aprendizagem.
“Se já utilizaram a famosa ‘to do list’, já estão a ser ágeis (‘agile’) sem saber. No fundo, já estão a facilitar o vosso trabalho. Hoje em dia existem ‘boards’ que fluem constantemente e que podem ser aplicadas a qualquer situação que nos aconteça, seja profissional ou pessoal”, começou por dizer o convidado Eduardo Ribeiro, após uma apresentação de todos os que marcaram presença na sessão.
O método Kanban, de origem japonesa, esteve também em destaque nesta edição, tendo sido recomendado como uma nova ferramenta de gestão, cuja principal vantagem reside na possibilidade de visualizar o volume e fluxo de trabalho geral.
“O que nos trazem as ‘boards’? Organização, demonstração do nosso trabalho num plano geral e visibilidade sobre o nosso volume de trabalho. Além disso, este método pode ser usado para tudo e nos diversos formatos que existem, desde os mais tradicionais ‘post-its’ até aos digitais, nomeadamente o mais conhecido ‘Trello’”, referiu a ‘agile coach’ Sofia Peixoto.
Os convidados garantiram ainda que o método Kanban não deve ser encarado como uma forma de “controlo dos nossos superiores”, mas antes como “uma ferramenta mais colaborativa e solidária que garante mais autonomia aos elementos de um grupo de trabalho”. “Obviamente, esta gestão do dia-a-dia tem que ser equilibrada e comprometida, ágil e simples. Nesse campo, a priorização de tarefas também pode ser relevante”, afirma Eduardo Ribeiro, Enterprise Agile Coach.
Antes do final da sessão intitulada “Repensar formas de trabalhar através do Agile”, o público foi também desafiado a criar as suas ‘boards’ de tarefas, quer a nível profissional quer pessoal.
O City Café regressará no próximo mês, no dia 19, entre as 13h30 e as 14h30, com o tema “Diversão Séria: uma ferramenta para gerir e desenvolver equipas”. A convidada da sétima edição será Ângela Barroso, facilitadora de criatividade e ‘agile coach’. Mais uma vez, a entrada é livre, mediante inscrição prévia na página oficial do Porto Innovation Hub.