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A experiência já existe. “O que fazemos é torná-la melhor”. Ter mais qualidade de vida com design de interação.

Ninguém quer um produto ou um software bonito, se não conseguirem utilizá-lo. A garantia é deixada pelas UX designers da Critical TechWorks, Marta Fernandez e Alexandra Rocha. Na última edição do City Café, ambas as convidadas foram diretas ao assunto: “não temos de perguntar ao utilizador aquilo que ele quer, mas aquilo de que precisa”. O foco, assumem, deve estar no cliente. Para trazermos conforto e a melhor experiência. 

E de que vale um arquiteto paisagista construir um conjunto escadas quando, mesmo ali ao lado, há um caminho em terra a ser usado com mais frequência? É preciso saber aquilo de que as pessoas realmente precisam e “entregar isso de forma estruturada e consistente”, reforça Marta. A solução está em envolver as pessoas no design de utilizador (UX Design), que otimiza as experiências. Sobre este processo, há diversas ideias a reter:

  • É preciso empatia – compreender necessidades e motivações das pessoas -, definir quais os problemas que é necessário solucionar, desenhar o protótipo – que possa ser usado pelos utilizadores – e testar se aquela é a melhor solução possível. Se for preciso redefinir, volta-se ao primeiro passo. 
  • Quer seja com um produto ou serviço, a experiência tem de ser a melhor. E tem ainda de ser útil, desejável, credível, utilizável e acessível. 
  • Ser inclusivo: “não devemos deixar ninguém para trás”, explica Alexandra. A experiência tem de ser acessível a todos. Se estivermos a desenhar um site, não nos podemos esquecer, por exemplo, das pessoas com dificuldades de visão.
  • Dar feedback. Devemos acompanhar o utilizador ao máximo e, acima de tudo, criar confiança. O exemplo: quando uma aplicação faz uma atualização, é necessário explicar às pessoas as novas funcionalidades. A premissa é uma: nunca deixar ninguém à deriva. 
  • Nunca mostrar mais do que o necessário. Este é o princípio da “divulgação progressiva” – para Alexandra e Marta, “o objetivo é não confundir o utilizador com excesso de informação”. Pense no momento em que está a efetuar uma compra online. É mais fácil ver uma página com cada etapa – dados pessoais, método de pagamento e compra – do que ter a informação toda no mesmo espaço.

Desde o primeiro até ao último momento, é preciso garantir que tudo está na medida certa para o utilizador. Até porque, sublinham as UX designers, “a experiência começa na necessidade e só termina quando nos esquecemos dela”.

Transmitida em direto na página de YouTube da Associação Porto Digital, esta edição do City Café contou com a inscrição de meia centena de pessoas. No fim da sessão, houve, como é usual, o momento de perguntas e respostas partilhado entre os participantes e as convidadas. O City Café regressa em breve, com todas as novidades a serem partilhadas nas redes sociais do Porto Innovation Hub.

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