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Rafael Pires desafia empresas a descobrirem as vantagens da experimentação tecnológica

Hoje em dia, é do conhecimento geral que a tecnologia é um fator-chave para determinar o sucesso de uma empresa. No mundo corporativo existe a consciência de que se deve adotar a inovação através da experimentação tecnológica para se manter a competitividade. As enormes potencialidades que se apresentam às empresas preparadas para se lançarem nesta viagem revolucionária foram recentemente destacadas numa sessão, no PIH, que teve como orador principal Rafael Pires, engenheiro de software de formação que tem desenvolvido a sua atividade na área da experimentação. 

Como seria de esperar, houve importantes lições promovidas pela discussão e, para muitos dos presentes, este foi um ponto de partida para compreender como a inovação tecnológica pode efetivamente transformar as empresas.

A experimentação tecnológica enquanto necessidade

O debate começou por sublinhar a urgência de as empresas experimentarem novas tecnologias. A complacência já não é uma opção, uma vez que os sectores estão sempre a ser remodelados pelas tendências do mercado, pelas exigências dos clientes e pelas tecnologias disruptivas. Uma vez que a estagnação pode resultar em irrelevância, as empresas com visão de futuro são motivadas a experimentar coisas novas e a inovar. A título de curiosidade, Rafael partilhou que a idade média das empresas do índice S&P 500 diminuiu para menos de 20 anos. Desde a década de 2000, mais de metade das empresas deste índice foram compradas ou deixaram de existir. Estes dados devem fazer-nos refletir sobre a capacidade de uma empresa para inovar e, assim, manter-se relevante e sustentável.

Criar uma cultura de experimentação

A relevância da criação de uma cultura de experimentação foi um dos temas principais da sessão. As entidades empresariais têm de encorajar um ambiente em que o fracasso é acolhido como uma oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem, se quiserem aproveitar a força da invenção. É mais provável que os funcionários pensem fora da caixa, investiguem novas ideias e corram riscos calculados num ambiente que promova a experimentação.

Promover a adaptabilidade e a agilidade

As organizações empresariais podem tornar-se mais ágeis e adaptáveis num mundo que está a mudar rapidamente graças à experimentação tecnológica. As empresas podem reagir rapidamente às mudanças no mercado, às necessidades dos clientes e às novas oportunidades, experimentando continuamente novas tecnologias e métodos. Esta adaptabilidade não só ajuda à sobrevivência, como também cria oportunidades para obter uma vantagem competitiva.

Mecanismos de inovação empresarial

Não existe apenas um mecanismo que sirva todos os objetivos. Dependendo do que pretendemos, devemos escolher os mecanismos que melhor nos ajudam a alcançá-los. Estes são tão diversos como: equipas dedicadas, equipas de experimentação, programa de intraempreendedorismo, lógica de recursos partilhados, hackathons ou concursos abertos que apelam a entidades externas para apresentarem soluções para um determinado problema, aceleradores ou incubadoras, aquisição de startups, entre outros.

Incentivar a colaboração interfuncional

Rafael Pires sublinhou a necessidade de cooperação interdepartamental e entre equipas para realizar experiências tecnológicas de sucesso. Para garantir a cooperação interfuncional e a partilha de conhecimentos, o pensamento em silos deve ser desencorajado. Juntas, mentes distintas podem descobrir soluções invulgares que poderiam não ser claras para unidades separadas.

Uma estratégia para utilizar as novas tecnologias

As tecnologias emergentes têm um enorme potencial de impacto positivo nas empresas. A apresentação esclareceu como as empresas podem utilizar estas soluções de ponta para otimizar as operações, melhorar as experiências dos clientes e desenvolver novas estratégias empresariais. Mas para lá chegar, é necessário traçar uma estratégia e colocar três questões:

– Qual é o objetivo?

– Qual é o processo?

– Qual é o resultado pretendido?

Histórias do mundo real

Ao longo do evento foram apresentadas histórias de sucesso inspiradoras de empresas que abraçaram a experimentação tecnológica e obtiveram benefícios consideráveis, sendo o ITLabs (Sonae MC), o atual projeto do Rafael, uma dessas histórias. Estas histórias de sucesso inspiraram a audiência, mostrando-lhes que a inovação é possível e que o esforço vale a pena.

Em conclusão, Rafael sublinhou que, para as empresas que procuram crescimento a longo prazo e relevância na era digital, abraçar a inovação através da experimentação é agora um requisito e não uma opção. E este novo paradigma implica forçosamente um trabalho prévio para saber como abraçar a inovação, o que pode e deve ser conseguido através do investimento em formação, ideação, design thinking, entre outros.

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